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Atualizado: 26 de mai.




ancestralidade

Todos já ouviram falar no dia de finados, ou no dia dos mortos, que é o dia em que as pessoas honram aqueles que já se foram. Mas você já parou para refletir o por quê devemos recordar?


Na genealogia, nós estudamos os mortos o tempo todo e por isso, nesse post vamos falar um pouco sobre a morte, e sobre como esse tema pode ser leve e bonito.


Falaremos sobre essas cerimônias e qual a importância em recordar os nossos ancestrais. Vamos lá!?


Qual o significado do dia de Finados?


Também conhecido como o dia dos mortos, trata-se de um dia dedicado àqueles que não estão mais por aqui.


A palavra "finados" está relacionada justamente ao fim, algo que findou. No caso, a vida na matéria. Se trata então de uma cerimônia de honra ao fim de um ciclo.


dia de finados

O dia dos mortos


Cada cultura tem uma forma diferente de lidar com a morte. Alguns a encaram com grande sofrimento, outros a consideram um motivo de grande celebração.


Na cultura brasileira, o dia de finados é um feriado católico, e traz usualmente a necessidade de recolhimento e reflexão. É uma data introspectiva e de lamento, na maioria das vezes.


Já no México, por exemplo, o Día de los Muertos é comemorado com uma grande festa, e é preenchido por uma atmosfera de alegria e mistério.


dia dos mortos

Origem da comemoração


O dia dos mortos teve início no México mesmo, com os indígenas da região. Na origem, era um festival que tinha início no dia 21 de outubro e terminava no dia 2 de novembro.


Além disso, a população tinha o costume de conservar os crânios das pessoas para representar o renascimento e permitir o contato mais próximo com os mortos.


A morte e o ciclos


Alguns olham para a morte com pesar, com medo, com sofrimento, e por isso evitam um contato reflexivo com esse inevitável destino de tudo na vida.


No entanto, assim como muitas culturas, não entendemos a morte como um fim, mas sim como um início de um novo ciclo de vida. E de onde quer que estejam nossos ancestrais, é certo que se alegram ao serem lembrados, principalmente quando essa lembrança é livre de sofrimento.


Percebemos na genealogia muito claramente o impacto que a lembrança causa nas famílias. As pessoas repentinamente, apenas por tomarem consciência, se sentem mais próximas de seus ancestrais.


Saber seus nomes, onde viveram e como viveram nos ajuda a construir uma memória familiar, e consequentemente nos ajuda a montar uma parte maior do nosso próprio "quebra-cabeças", aquele que nos mostra quem somos e de onde viemos.


memória familiar

Por que recordar nossos ancestrais?


A palavra recordar, do latim, traz o sentido de relembrar o coração, pois RE, significa "de novo, novamente", e COR significa "coração". Isso porque o coração foi e ainda é considerado o órgão sede da memória.


Não é à toa que as nossas lembranças mais fortes e que permanecem durante toda a vida são aquelas que nos tocam profundamente, que nos despertam sentimentos.


Quando falamos de genealogia, estamos tratando da memória familiar e da importância de recordar a história e as pessoas que fizeram parte dela.


Ao recordarmos, honramos nossos antepassados, e damos a eles a possibilidade de serem vistos como parte de uma história muito maior que a deles.


Por vezes, ao recordar, afirmamos posturas culturais que foram esquecidas, soterradas pelo tempo ou por uma sociedade cheia de preconceitos.


Encontramos em nossa história muitos exemplos de vidas que foram silenciadas ou apagadas.


Mas para o nosso sistema familiar, colocar a consciência em cada indivíduo que permitiu o nosso nascimento, é libertador e fortalece a nossa identidade.


Isso porque toda essa história nos molda, consciente ou inconscientemente. Contudo, ir gradativamente colocando consciência em nossos aspectos históricos familiares nos faz ter mais noção de quem somos, e nos coloca mais perto daquele tão sonhado autoconhecimento.


árvore genealógica espiritual

Mas conhecer-se não é uma tarefa de um plano só, não basta conhecer o que se é hoje, materialmente, é preciso navegar pelos planos mais sutis de percepção.


É preciso compreender que somos resultado de muitas memórias, físicas, psicológicas e espirituais, e tomar contato com elas é um caminho que nos permite esse encontro com algo mais profundo em nós mesmos.


É claro que a nossa história não está resumida à nossa ancestralidade, temos também a nossa história espiritual, mas por certo muitas características, padrões de personalidade e emoções são fruto de nossa árvore genealógica.


Afinal, não nascemos em uma família por acaso. Nascemos pois precisamos aprender com a experiência de passar pela vida em um veículo que carrega esta determinada memória.


E por isso, recordar essa história nos conecta não apenas com a nossa história familiar, mas também com a nossa trajetória de vida.


caminho espiritual






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